domingo, 21 de outubro de 2007

Cabum, pum, PUM!

Tenho olhado por cima do ombro para o meu passado e chego à seguinte conclusão:

Pura e simplesmente eu não gosto da (minha) vida.

Honestamente, eu não sei para que raio ela serve. Penso sempre que a minha vida - e a de muitos mais - é uma inutilidade que até mete dó! Só que eu tenho a infelicidade, ao contrário de muitos outros, de perceber que a minha vida é um desperdício. Se eu pudesse dar o meu lugar no mundo a um outro qualquer, como se dá o lugar numa fila ou um lugar no metro para uma velhota se sentar, dava-o, de bom grado!

Estou vivo para não fazer o que gosto; estou vivo para me lembrar, em certas alturas, que daqui a uns anos morrerei de uma forma extremamente humilhante; olho-me e vejo e sinto o desperdício que foram os meus 22 anos; olho-me e vejo os meus sonhos a desfazerem-se...

Tudo isto se agrava quando percebo que, afinal, só vivo para alguns.

Das vezes que o tentei foram sempre esses alguns que, sem saberem, me impediram de ir desta para melhor - reparem como é irónica a expressão, "ir desta para MELHOR"!

Houve sempre algo ou alguns que me impediram, é verdade; mas a vontade, essa sim nunca se desvanece(u).

3 comentários:

maria 3a disse...

renato... não tou a curtir da tua conversa. acho q vou ter q ir aí a tua casa e dar-te porrada. faz favor de lavar a boca com sabão. vai apanhar sol no hipotálamo, q tás a precisar.

mentiroso compulsivo disse...

tod@s nós padecemos desse mal que é a auto-avaliação e, pior do que isso, uma avaliação muito mais severa da que nós temos para com os outros. penso ainda que é mais comum do que tu julgas essa sensação de "desperdício"... E se eu tivesse feito aquilo em vez disto e disso? E por aí fora.

Sabes qual é o melhor remédio? É como dizem... "se 'tás mal, muda-te", tão simples quanto isso mas muito mais difícil do que parece. E acabamos por nos habituar à vida que não gostamos, a fazer aquilo que não gostamos... e, mais tarde, é que nos apercebemos que continuamos na mesma, na mesma que não gostamos.

Cabe a nós próprios mudar.

Cabe a ti (e a mim, no meu caso) mudar.

E há sempre algo ou "alguns" que valem a pena o esforço... e mesmo que o esforço seja infrutífero... existe sempre algo ou "alguns" que continuam a estar do nosso lado mesmo que as coisas não corram pelo melhor. E aí, é partir de novo para o jogo. Sim, porque no fim de contas isto não passa de um jogo. Já dizia o outro que "Quem não arrisca, não petisca"... E petiscar não é uma coisa que vale a pena? ;)

Há muito por fazer:)

Anónimo disse...

Renato Manuel, tu e eu, eu e tu tamos a precisar de ter uma grande conversa!
tu poe-te fino rapaz! ha tantas pessoas que gostam de ti e que sentem mto a tua falta! nao te deixes ir abaixo, concordo com n.c.:

cabe a nós mudar o que está mal!

força rapaz! Injectividade!
Ergue a cabeça e imita perus!!lol
tenho bue saudades tuas, onde tu estas, está tudo a rir!

bjos