quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Novela/Romance

Decidi que, a partir de agora, este blog terá uma nova atracção. Chega de fotos de Ana Malhoa. Agora este humilde blog terá uma novela, novela essa à qual decidi atibuír o nome de "Quem não chupa, não mama!".
Prometo que vou tentar actualizar, sempre que possível e de forma periódica, esta obra prima que, um dia, garanto eu, vai chegar ao horário nobre da TVI!

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Aqui se encontra, para toda a net, sem publicidade e sem avaliações de audiência, a primeira blogonovela:

QUEM NÃO CHUPA, NÃO MAMA!
(Entre o Alentejo, Canadá, República Checa e Afínfalhe)

1º Episódio

Toma, toma, toma, pumba-me essa merda toda, toma! Mama aí vaca, isso, toma! – gritava José a plenos pulmões, espalhando pela aldeia o prazer que sentia naquele momento.
Não muito longe – em cima de José – Agripina Josefa gemia e tentava, com o olhar e sem sucesso, dizer a José para acalmar o fulgor que ela própria, naqueles momentos, lhe causava.
Tal como o seu prazer, a preocupação de Agripina crescia à medida que cavalgava José:
- Que vão as pessoas pensar ao ver-me entrar na Igreja, no Domingo de Pissa (missa pecadora!), cheia de pecado e ir direita mamar a comunhão? – pensava Agripina, mais conhecida pelas suas amigas como Aspirador.

Maria Iraniana acordou, repentinamente, com o estremecer da aldeia. De nome verdadeiro Maria Idaliana Borges, cedo ficou conhecida por Maria Iraniana Broches, tudo no seguimento de um vídeo amador que foi exibido, contra um pálido lençol envelhecido, nas festas anuais de Afinfalhe, aldeia em que, tal como José e Agripina, Maria Iraniana habitava fazia anos.

Cedo, com o vídeo de então, o nome Maria Idaliana virou Maria Iraniana. O lençol pálido envelhecido que servia de tela, amarrado a dois cabos de vassoura, permitira ver Maria Idaliana a praticar o coito em poses pouco habituais, completamente embrulhada num lençol com os furos necessários, essas portas abertas para satisfazer o prazer de Mike Pipis’, seu amante da altura. A situação pouco confortável e constrangedora de Maria Idaliana instantaneamente tornou válidas questões como: “Mas aquilo é uma puta ou uma burka?”; “Ahhh! Ela sofre daquela doença, o talibanismo, não é?!”; “Cá para mim, Anacleto, que ninguém nos ouve, é a Maria Idaliana! Eu já a comi precisamente naquele lençol! Só que, nas fotos que te mostrei, o raio do lençol estava um pouco menos remendado, não achas?”…

Na sequência do vídeo, com as semelhanças entre o lençol e a burka; e o facto de ser comentado, por Anacleto, que a vagina de Maria Idaliana “era mais radioactiva que a já extinta e desactivada central nuclear ucraniana de Playmobil” (Chernobyl, queria ele dizer); Maria Idaliana passou, então, a ser tratada; primeiro em segredo, depois sem vergonha alguma; por Maria Iraniana, tudo porque ganhou a fama de ser uma potência nuclear mais ameaçadora que o Irão e adorar vestimentas persas e árabes como “lençóis das talibanas”, nome comum para a árabe, opressora e feminina burka.

Ai! Isto deve ser o José e a Agripina. Pelos picos do registro, são eles! – disse, meio acordara, meio a dormir, Maria Iraniana ao verificar o seu Cuscógrafo.
O Cuscógrafo era semelhante a um sismógrafo e permitia verificar as oscilações de Afinfalhe com uma precisão surpreendente. Uma vez que Afinfalhe estava suportada por estacas de madeira assentes no solo argiloso, qualquer perturbação social numa habitação vizinha que envolvesse alguma movimentação – por exemplo, a reconciliação numa cama, depois de uma briga à pancada e a atirar pratos – era registado pelo Cuscógrafo. Era esse maravilhoso e engenhoso artefacto que permitia a Maria Iraniana gozar da fama de “Visionária e Vidente das estrelas”. Por vezes também era tratada pel’A Mosca, uma vez que andam por todo o lado e, como diz o povo, andam sempre na merda.
Como cada relação tinha intensidades diferentes, medido pela altura dos picos, era possível ver os trânsitos amorosos dos casais de Afínfalhe. Nesse momento a intensidade da relação entre José e Agripina era entendida por Maria Iraniana, ao medir os picos, como “Turbulenta”.
Enquanto Afínfalhe era sacudida pelo gozo e ardor violento de José e Agripina, Maria Iraniana já comentava, para si, que “ amanhã, na missa, aquela vaca vai-me entrar com cara de Santa. Mas ela sabe que eu estou a sentir tudo e a mim nada vai negar!”

Maria Iraniana aguardava ansiosamente a chegada das onze horas do Domingo de missa. Pouco faltava. Era uma questão de esperar mais umas horas.

Contudo, no outro lado de Afínfalhe, Agripina pedia a Deus que não estivesse a ver a chavasqueira e a imundice daquela cama; que ninguém estivesse a ouvir o ranger do colchão e o gemer do estrado; e, especialmente, que o relógio que estava ao alcance da sua vista sobre o ombro direito, esquecesse que, dali a poucas horas, seriam as onze horas do Domingo de missa…

Continua…

5 comentários:

Anónimo disse...

Tu prometeste que o próximo post seria uma certa coisa menos uma novela! Por Amor de Deus! LOOOL

Estou ansiosa para ver esse dom e pra ver as tuas pernas, isso sim!

kisses

Diana*****

Anónimo disse...

Sim, não honraste a tua palavra! Mostra a pernoca, natos! Mostra mostra!

Danny

Anónimo disse...

Tal como eles, eu quero as pernas! Tu prometeste!
Qro la saber da puta da novela, qro é as tuas pernocas!

Mas estou à espera desse domingo de missa!!!

Kaths

Anónimo disse...

hmm andas a dar na veia, natos?
olha, eu cá gosto do nome do protagonista, pronto.

Renato disse...

Inveja, é o que eu posso dizer. Vivam as pernas e o meu talento para escrever estas belas novelas que, um dia, serão o furor da produção nacional! LOL

Quanto às pernas, prometo que as vou mostrar. Só peço um tempo de mentalização para a possível vergonha! LOL :)